sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fatos continuam em evolução apesar da proibição da FINA

O italiano Francesco Fabbrica começou a interessar-se pela natação a partir do momento em que começou a levar os seus filhos, Giacomo e Edoardo, à piscina. O empresário tinha já uma grande experiência na confecção de tecidos técnicos, por isso, decidiu desenvolver um fato tecnológico, criando o Jaked, que revolucionou a natação.
O Mundial de Roma foi bastante elogiado por Fabbrica, o qual registou 43 WRs. "A tecnologia existe para ser usada, independente da marca que desenhe o fato. O Mundial de Roma foi um espectáculo para o público. Parece que querem tirar da natação esse conceito de espectacularidade que todos nós conseguimos criar", declarou o empresário em entrevista ao jornal Marca.
Pelo contrário, a FINA achou que estes recordes do Mundo foram um exagero e decidiu banir os fatos tecnológicos a partir de 2010. Fabbrica encontra-se completamente em desacordo com a Federação Internacional: "Pretendem retroceder? Pois vão ter que retroceder 15 anos, porque em 1996 Ian Thorpe usou pela primeira vez um traje de corpo inteiro com tratamento para repelir a água. Se não se admite o progresso, então mudaremos de desporto", declarou o italiano. Poderá ser a primeira perda de um patrocínio por parte da natação.
O empresário italiano admite ainda que o Jaked pode trazer vantagens ao nadador, mas todos podem ter acesso ao fato e, por isso, no fim ganha o mais forte. Ele desmentiu também que os Jaked têm curta vida útil e assegurou que as peças podem ser usadas em mais de 20 provas sem perder a eficiência.
O logotipo foi criado pelo filho mais novo. Apesar do começo humilde, Fabbrica sabe que acabou com o equilíbrio existente no mercado e mesmo com a atitude da FINA, o empresário continuará o seu trabalho.
"Estamos preparados para o que der e vier. Desde que acabamos o Jaked 01, começamos a investigar e desenvolver novos modelos. Até que a proibição seja oficializada, devo pensar que os nossos fatos são completamente legais. Provavelmente, as regras mudam em 2010, mas para nós a FINA ainda não disse nada", finalizou.

Entretanto, a empresa Petratex não revela o segredo do LZR e está já a desenvolver um segundo modelo do fato que, segundo a empresa, fará história nos JO de Londres em 2012. Este novo fato está a ser desenvolvido devido à forte concorrência do mercado ao qual chegaram fatos como o Jaked e o X-Glide, 100% poliuretano, e que deixam o LZR num patamar mais baixo visto que é apenas 50% poliuretano.
Na última terça-feira a FINA ratificou a decisão do dia 24, a qual proibe o uso destes fatos tecnológicos, porém, até que este organismo não concretize a nova norma, o LZR continuará ser desenvolvido para que recupere o protagonismo de 2008, ano em que esteve associado a 90% dos WRs.


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5 comentários:

Anónimo disse...

é assim mesmo, a fina que va dar uma volta e grande...!!!!

Anónimo disse...

Boa meu voltaste! Vê se não te estragas como o BA só quer polémicas e intrigas entre clubes e nadadores, os amigos dele mesmo que não prestem para ele são os melhores. Sê imparcial a melhor promoção à natação.

Paixão no Mergulho disse...

Obrigado pelo incentivo! ;D

Anónimo disse...

o LZR continua em evolução a espera que a FINA concretize a nova norma?! :D
isto e so um a desculpa pra fazer um fato novo sem perder tempo e continuará a lutar contra a nova regra dos fatos que n tem de sere concretizada, todos ja perceberam qual e: a proibiçoa dos fatos...
bem, mas ainda bem que e sim, lutem e n deixem a idade de pedra regressar!

Anónimo disse...

sera que as marcas n percebem que a FINA ja decidiu????????