domingo, 31 de agosto de 2008

Michael Phelps só parou cinco dias em cinco anos


Aplicação do norte-americano no treino também explica sucesso.
Michael Phelps superou todos os recordes e ganhou todas as provas em que participou até ao momento nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. As suas capacidades inatas são reconhecidas e admitidas, porém as suas conquistas sobre-humanas exigem um planeamento metódico e sem falhas e um esforço da sua parte que o levam a fases de esgotamento. Como aconteceu em Ohio, quando adormeceu na plataforma de saída antes de disputar os 400 metros livres. Segundo o diário espanhol El Mundo, as pizzas que come ao jantar digeridas com bebidas energéticas e os oito ovos que é "capaz" de comer ao pequeno-almoço perfazem o total de 12.000 calorias, as mesmas que destrói durante os seus treinos diários de cinco horas. No total o atleta mais medalhado de todos os Jogos Olímpicos faz 80 km por semana sobre a água. Nos últimos cinco anos, Michael Phelps poupou-se a essa distância apenas uma vez. Foram cinco dias sem treinar.

Com o avançar da competição, vão sendo conhecidos mais pormenores sobre a estrela norta-americana. Por exemplo, em criança Michael Phelps tinha medo da água. Os médicos diagnosticaram-lhe hiperactividade e défice de atenção e a piscina surgiu como a solução apontada. Mas face ao receio de Phelps, teve de ser a sua irmã, Whitney, que também é nadadora, a obrigá-lo a ir para a piscina. Outro dos segredos de Phelps é que nada sempre com duas toucas. O que aparentemente poderia ser um tique de estrela ou superstição, tem afinal uma função bem prática: as toucas servem para "segurar" as suas orelhas, demasiado grandes, e assim diminuir o atrito dessa parte do corpo em contacto com a água.


Phelps o atleta mais mediático dos Jogos Olímpicos e Natação o desporto


As oito medalhas de ouro que pôs ao peito fizeram de Michael Phelps o centro de todas as atenções nos Jogos Olímpicos de Pequim. Segundo um estudo promovido pelo Project for Excellence in Journalism, que analisou 390 notícias sobre a competição realizada na China, o nadador norte-americano foi “foco de mais de um quarto das notícias estudadas, gerando sete vezes mais atenção mediática que o segundo atleta”, a ginasta norte-americana Nastia Liukin. O documento conclui também que as notícias sobre natação e mergulho foram o tema olímpico mais popular, “representando cerca de 40% da cobertura durante a primeira semana nos Jogos”, seguindo-se a ginástica (11%) e o atletismo (10%).


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Michael com Britney Spears?

Britney Spears poderá aparecer na cerimónia de entrega dos Video Music Awards, mas não para cantar.
Apesar das declarações recentes do seu agente, esta semana, negando a presença da artista no evento, a revista US Weekly afirma que a cantora quer participar na festa, mas como apresentadora de um dos prémios.
Segundo uma fonte próxima de Britney Spears, citada pela publicação norte-americana, o seu desejo é «partilhar o palco com Michael Phelps », nadador olímpico e o atleta mais medalhado de ouro de sempre, que só na última edição dos Jogos Olímpicos conquistou oito medalhas de ouro.
A presença de Phelps, que se confessa fã de rap e dos The Fray, foi confirmada pela organização, esta Quinta-feira. Miley Cyrus, Lindsay Lohan, Ciara e Scarlett Johansson são outros dos nomes anunciados para apresentadores da noite.
A cerimónia dos prémios de vídeo da MTV realiza-se no próximo dia 07 de Setembro.






Michael Phelps compra apartamento de mais de 1000000 de euros

Foto do novo apartamento de Phelps que fica de frente para a Baía de Baltimore, no estado de Mayland, nos Estados Unidos.
Com 1200 metros quadrados, inclui piscina interior (a da foto), ginásio, sala de jogos, sala de cinema, entre outros...

Mickey Mouse comemora ao lado Michael Phelps


O maior nome dos Jogos Olímpicos de Pequim, o nadador norte-americano Michael Phelps desfilou ao lado do Mickey nesta sexta-feira, na Disney.

Vestido com uma camisola dos Estados Unidos com o número oito, quantidade de medalhas de ouro que ganhou em Pequim, Phelps acenou ao lado da personagem criada pela Walt Disney. Descontraído, ele calçava chinelos de dedo.
O evento com o nadador norte-americano aconteceu no Magic Kingdom, um dos parques que forma o complexo da Disney, na Flórida, como parte de um desfile de boas-vindas.
Enquanto Michael Phelps acenava para o público confortavelmente instalado ao lado do Mickey num carro conversível, a Minnie e o Pato Donald andavam a pé ao lado do veículo.
Com os oito ouros conquistados em Pequim, Michael Phelps completou um total de 14 medalhas douradas para se tornar o maior atleta olímpico da história.


Phelps apresenta os MTV Video Music Awards


Setembro e Outubro é mês de VMA (Video Musica Awards) e VMB (Video Music Brasil), as premiações da MTV americana e nacional, respetcivamente.
Por aqui, o mestre de cerimônia será o VJ Marcos Mion. A festa também terá os shows internacionais do cantor Ben Harper, que se apresenta junto com a cantora Vanessa da Mata, e do grupo inglês Bloc Party.
As atrações estrangeiras não são novidades na premiação nacional. Em 2007, Marilyn Manson e a banda Juliette and The Licks animaram a festa do VMB.
Já na gringa, a grande surpresa é o anúncio do quarteto que vai comandar a festa. De acordo com a revista britânica NME, o medalhista olímpico Michael Phelps vai se juntar a Scarlett Johannson, Miley Cyrus e Lindsay Lohan para apresentar a cerimônia.
Já o line up será composto pelo grupo The Ting Tings, Katy Perry, Lupe Fiasco, Kid Rock, Paramore, Rihanna e Pink.
O VMA acontece dia 7 de setembro.


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Em sete dias Michael Phelps conquistou a Terra


A Bíblia diz que Deus demorou seis dias para criar a Terra. Em sete, o nadador norte-americano Michael Phelps conquistou-a. Tal como Deus, Phelps também descansará um dia depois, observando a sua obra. No final da sua participação na China, o nadador é agora o maior vencedor numa só edição das Olimpíadas, com oito medalhas de ouro no peito. Uma semana depois de ter comemorado a sua primeira vitória nas em Pequim, Phelps apenas precisou de esperar 3min29s34 para realizar o feito que ele mesmo se propôs.

No encerramento das provas de natação, Aaron Peirsol (costas), Brendan Hansen (bruços), Michael Phelps (mariposa) e Jason Lesak (livres) quebraram a marca mundial da prova, seguidos pelos australianos e pelos japoneses.

Com a vitória nos 4x100E no final da noite do sábado 17, o maior medalhado de sempre da história dos Jogos Olímpicos superou o seu compatriota Mark Spitz, que havia tido sete vitórias nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

A caminhada de Phelps em direção ao novo recorde começou no dia 9 deste mês, quando, para além de ter vencido os 400E, bateu também o recorde mundial da prova – tudo sob os olhares atentos do presidente norte-americano George W. Bush, que empunhou uma bandeirinha do seu país para gritar e vibrar com Phelps.

Depois de abrir com chave de ouro a sua tarefa, Phelps venceu em Pequim também os 100m e 200m mariposa, os 200m livres, os 200m estilos, os 4x200m livres e os 4x100m livres, e os 4x100m estilos.
Dessas provas, em duas ele esteve perto de ver o seu sonho ir por água abaixo. Primeiro, nos 4x100 livres, quando abriu a prova e a entregou em segundo lugar atrás da Austrália, vendo depois a equipa francesa chegar-se à frente e liderar até aos momentos finais.
Principal estrela dos EUA, Phelps teve que mostrar uma humildade franciscana ao torcer para que seus companheiros fizessem um tempo melhor que o seu. E foi justamente o que Jason Lezak fez, tornando-se o seu apóstolo na missão homérica de superar Spitz.

Com uma incrível ultrapassagem nas últimas braçadas, a equipa dos Estados Unidos garantiu a vitória e bateu o recorde mundial com o tempo de 3m08s24, incríveis 3s99 abaixo da antiga marca, conquistada na véspera pelos próprios EUA, com a equipe reserva – diga-se: sem Phelps. O segundo susto ficou por conta dos 100M, considerada a sua pior prova das que ele nadaria em Pequim. Com uma primeira parte da prova lenta, Phelps virou em sétimo no fim dos primeiros 50m, mas recuperou e superou Cavic na última braçada, numa chegada controversa que chegou a gerar até uma reclamação oficial da Federação Sérvia.


O maior atleta olímpico de todos os tempos
Com 14 ouros em três Jogos Olímpicos - Sydney, Atenas e Pequim - Phelps supera as nove medalhas douradas conquistadas por Carl Lewis (atletismo, em quatro Olimpíadas), Mark Spitz (natação, em duas Olimpíadas), Paavo Nurmi (atletismo, em três Olimpíadas) e Larissa Latynina (ginástica artística, em três Olimpíadas).
Em Atenas, em 2004, Phelps garantiu seis ouros (100M e 200M, 200E e 400E e nas estafetas 4x100E e 4x200L)
Superado na noite do dia 17, Mark Spitz conversou com Phelps quando este o igualou, na noite do dia 16 e, ao contrário do que se poderia se supor, fez uma verdadeira ode ao novo Deus das piscinas.
“És um exemplo para milhões de pessoas no mundo, principalmente para os jovens. Talvez sejas o maior atleta de todos os tempos, e já és o maior velocista que já passou pelo planeta", reverenciou Spitz, sem economizar nos superlativos ao descrever aquele que fez do Cubo d’Água o seu céu.


Selecção Nacional júnior de Pólo Aquático prepara Europeu


A Selecção Nacional Júnior Feminina começou hoje um estágio na Piscina Municipal de Santarém, de forma a preparar o Campeonato da Europa que vai decorrer em Chania, na ilha grega de Creta, de 14 a 21 de Setembro.

O estágio, que termina no sábado, engloba 13 jogadoras, que irão ainda estagiar em Belgrado, de 6 a 11 de Setembro.

Portugal vai defrontar no Europeu as selecções da França, Holanda, Hungria, Rússia e Turquia.


Selecção Nacional:

Amadora: Catarina Santos e Laura Barbosa.

Fluvial: Susana Costa.

Gondomar: Ana Sofia Martins, Gisela Oliveira e Raquel Almeida.

Louletano/Vantagem: Ana Brissos.

Lousada: Carla Moreira.

Vigorosa: Aurelie Mariani, Elisabete Lisboa, Flávia Pacheco, Janete Sousa e Maria João Pereira.


Calendário de Jogos:
14 Setembro – 12h00 - Holanda − Portugal
15 Setembro – 10h45 - Portugal – Hungria
16 Setembro – 09h30 - França – Portugal
17 Setembro – 09h30 - Turquia – Portugal
18 Setembro – 12h00 - Rússia – Portugal


Lavrentyev e Daniela Inácio chegam hoje



Arseniy Lavrentyev e Daniela Inácio, que representaram Portugal nos Jogos Olímpicos de Pequim na prova de 10km em Águas Abertas, regressam hoje a Portugal.

Os dois nadadores e o treinador nacional da disciplina, Nuno Dias, chegam ao aeroporto da Portela às 17h30, no voo da companhia aérea Air France 1924 proveniente de Paris.

Lavrentyev em 22º


Arseniy Lavrentyev ficou classificado no 22.º lugar na maratona de 10km em águas abertas dos Jogos Olímpicos, na última prova da natação portuguesa em Pequim.

O nadador de origem ucraniana terminou a distância em 2:03:39.6 e ficou a 11:48 minutos do campeão olímpico, o holandês Maarten van der Weijden (1:51:51.6). O britânico David Davies conquistou a medalha de prata (1:51:53.1) e o alemão Thomas Lurz a de bronze (1:51:53.6).

O nadador português começou muito bem, até aos 2,5 quilómetros esteve nas primeiras posições, mas não conseguiu acompanhar o ritmo imposto pelo britânico Davies. Lavrentyev acabou por se separar do grupo, tendo de nadar 7,5 quilómetros sozinho, o que provocou um enorme desgaste físico.

A prova foi liderada desde o inicio pelo inglês, que nos metros finais foi batido ao sprint pelo holandês.

Arseniy Lavrentyev alcançou a 25.ª vaga de qualificação para os Jogos Olímpicos no Test Event realizado em Pequim.


Arseniy Lavrentyev: “Queria uma posição melhor na classificação”
O nadador estreante em Jogos Olímpicos revelou que “a prova começou com um ritmo muito forte e no final da primeira volta (2,5 km) separei-me do grupo da frente, porque não consegui acompanhar a velocidade. Tive de nadar a prova sozinho, o que é muito mais difícil. Fiz duas tentativas para me reaproximar do grupo, mas não consegui.”

A temperatura elevada da água, 28 graus, foi uma desvantagem para o internacional português, que prefere águas mais frias, mas Lavrentyev afirmou que “isso não é desculpa. As provas de águas abertas são interessantes precisamente porque os percursos e as condições variam em cada competição. “

O fundista confessou que “queria uma posição melhor na classificação. Vou treinar para melhorar em todos os aspectos.”


Nuno Dias: “Participação extremamente positiva”

O treinador nacional de águas abertas considerou que “foi uma participação extremamente positiva, acima das expectativas que tínhamos no início da época. Foi bom termos conseguido apurar dois nadadores para os Jogos Olímpicos e aqui em Pequim termos conquistado alguns lugares nas tabelas classificativas.”

Nuno Dias acrescentou que “o 17.º lugar da Daniela Inácio foi brilhante, ela trabalhou imenso com o seu treinador e a posição alcançada mostra que o trabalho compensa.” A prova de Arseniy Lavrentyev “não foi tão conseguida, porque ele sentiu algumas dificuldades, também devido à sua pouca experiência internacional, dado que esta foi a quinta competição internacional em que participou.”

O responsável técnico explicou que o nadador luso “passou muito forte nos primeiros quilómetros, muito perto do líder, o britânico David Davies, mas no final da primeira volta acusou o esforço dispendido. Ainda tentou aproximar-se do grupo, mas já com algum desgaste, e não conseguiu. Ainda assim foi extremamente positivo. Saímos daqui com dois bons resultados, ao longo dos dois últimos anos adquirimos muita experiência, que será muito útil para prepararmos cada vez melhor as nossas prestações internacionais e os próximos Jogos Olímpicos.”


Daniela Inácio em 17º



Daniela Inácio terminou em 17.º na maratona de 10km em águas abertas que se realizou no dia 20 deste mês na Pista Olímpica de Canoagem e Remo de Shuny, na estreia olímpica da disciplina.

A nadadora portuguesa terminou com o tempo de 2:00:59.0, mais 1:31 minutos que a vencedora, a russa Larisa Ilchenko (1:59:27.7). A medalha de prata foi conquistada pela britânica Keri-Anne Payne (1:59:29.2) e o último lugar do pódio foi para a compatriota Cassandra Patten (1:59:31.0).

Daniela Inácio partiu para esta prova com 25.º lugar de qualificação, alcançado no Test Event realizado a 31 de Maio no mesmo local onde decorreu a maratona olímpica.

A prova foi liderada desde o início pelas britânicas, que fizeram jogo de equipa e impuseram um ritmo muito forte. Daniela Inácio conseguiu manter-se no grupo da frente nas duas primeiras voltas e esteve entre as 12 primeiras. Nessa altura o grupo fragmentou-se e a internacional lusa desceu algumas posições.

Na entrada para a última volta as britânicas continuavam na frente e o segundo grupo era constituído pela russa, pela brasileira Poliana Okimoto e pela venezuelana Andreina Pinto.

No último terço da prova o ritmo aumentou bastante, com as britânicas a conseguirem suster as tentativas de ultrapassagem, nomeadamente da brasileira Ana Marcela Cunha, vencedora da edição deste ano da Taça do Mundo de Setúbal.

No último quilómetro a russa Larisa Ilchenko, a quem só faltava o título olímpico, lançou um sprint, que lhe permitiu conquistar o ouro.


Daniela Inácio: “É uma conquista enorme”
Daniela Inácio começou por salientar as condições do percurso que avaliou como “excelentes. A pista é magnífica, a temperatura da água estava óptima e as condições climatéricas muito boas. Estava tudo como eu gosto.”

Em relação à prova, a nadadora afirmou que “estava muito calma, não estava nada nervosa antes da partida. Quando a prova começou consegui posicionar-me bem, porque o facto de haver uma bóia de viragem perto da partida impediu que houvesse um esticão inicial.” “Houve duas vezes em que me atrapalhei no abastecimento, porque a nadadora checa criou confusão no pontão. Na segunda volta nem consegui abastecer e na terceira tive dificuldades”, contou.

Na parte final “consegui ultrapassar a chinesa e aproximei-me da sul-africana Natalie du Toit, mas ela depois aumentou o ritmo e não consegui passá-la.”

Para Daniela Inácio o 17.º lugar é “uma conquista enorme. Comecei com o 25.º posto e subi lugares. O 16.º era melhor, porque corresponde aos semi-finalistas, mas estou satisfeita. Vou continuar a treinar para melhorar alguns aspectos e corrigir falhas.”

Daniela Inácio diz que ainda só conhece a Aldeia Olímpica e a pista de remo e canoagem, mas que os Jogos Olímpicos “são outro mundo. A Aldeia é espectacular, tem tudo. Não falta lá nada. A organização não deixa que nos falte nada.”



Selecção olímpica já regressou a Portugal



A Selecção Nacional de natação pura que competiu nos Jogos olímpicos de Pequim já regressou a Portugal, tendo sido recebida no aeroporto por familiares e amigos. Os nadadores Carlos Almeida, Diana Gomes, Diogo Carvalho, Fernando Costa, Pedro Oliveira, Sara Oliveira e Tiago Venâncio, os treinadores Élio Terrível e Filipe Coelho e o Seleccionador Rui Magalhães chegaram na noite do dia 19, depois de uma viagem que começou de manhã.


Paulo Frischknecht satisfeito pelos recordes


Os responsáveis da Federação Portuguesa de Natação (FPN) saem "satisfeitos" de Pequim2008, porque foram conseguidos cinco recordes nacionais e duas classificações entre os 20 primeiros "nos Jogos Olímpicos mais competitivos de sempre".

O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), Paulo Frischknecht, admitiu, porém, que é necessário "acertar o passo" com as potências internacionais, que falta "uma bandeira" à modalidade, como foi Alexandre Yokoshi na década de 1980, e que Tiago Venâncio "deve reflectir" sobre as suas opções.

Em conferência de imprensa realizada na Aldeia Olímpica, o ex-nadador olímpico frisou que os portugueses apresentaram-se em Pequim "no seu melhor momento de forma", sendo Tiago Venâncio a única excepção entre os oito que nadaram no "Cubo de Água".

"Por sinal foi o único que não cumpriu o plano da Federação Portuguesa de Natação", disse, adiantando, porém, que a situação do setubalense é "perfeitamente tranquila" para a FPN e "decorre das opções do nadador, da sua família e do seu treinador".

Sublinhando que há quatro anos liderava o 'ranking' mundial de juniores "e batia-se de igual para igual com o brasileiro que em Pequim foi campeão olímpico dos 50 metros livres", César Cielo Filho, Paulo Frischknecht considerou que Tiago Venâncio "deve reflectir" sobre o facto de só ter sido 35º nos 200 metros livres e 45º nos 100.

Paulo Frischknecht recordou que em 2005 Tiago Venâncio "mudou de clube e de treinador" e em 2007 fez um Mundial "muito bom", mas depois "ele, a família e o treinador entenderam que conseguiu esses resultados apesar da federação".

"Desde aí ficou livre de compromissos com a federação e passou a preparar-se de forma individual. Foi o único atleta que não se apresentou em forma e um nadador a quem ele ganhava regularmente há quatro anos foi campeão olímpico. Deve reflectir sobre isso", afirmou.

Frischknecht recorreu à "linguagem futebolística" para justificar a afirmação de que saía satisfeito de Pequim: "Tivemos dois atletas que foram reservas para as meias-finais. Tivemos duas bolas no poste e a expectativa em relação a uma delas era de que podia entrar na final".

O presidente da FPN referia-se ao 19º posto de Sara Oliveira nos 200 metros mariposa e, principalmente, ao 18º de Diogo Carvalho nos 200 estilos e frisou que esta foi a melhor presença olímpica da natação nacional em 20 anos, nos quais raramente alcançou lugares acima do 30º posto."

A subida em relação aos últimos 20 anos tem a ver com um maior investimento na participação da natação portuguesa", afirmou, agradecendo o apoio do Comité Olímpico, do Estado português e das autoridades de Macau, onde os nadadores portugueses têm realizado estágios.

Segundo Paulo Frischknecht, a natação deu um "salto qualitativo" nos últimos tempos: "Estamos na terceira era. Há o antes de Mark Spitz, o depois de Spitz e dos Jogos Munique1972 e agora a notoriedade que ganhou neste Jogos Olímpicos com Michael Phelps".

O presidente assistiu no dia 17 de Agosto aos 4x100 metros estilos em que o norte-americano se tornou o desportista com mais medalhas de ouro conquistadas numa única edição dos Jogos Olímpicos, ao garantir o seu oitavo título em Pequim2008.

"A piscina virou uma confusão", notou, recordando que, além do feito histórico de Phelps, em Pequim2008 foram batidos "70 recordes do Mundo, 40 recordes olímpicos, 80 recordes continentais e mais de 1.000 recordes nacionais".

Quando questionado sobre se considerava que, apesar dos cinco recordes nacionais, Pequim2008 tinha agravado o fosso existente entre Portugal e as principais potências, o presidente da FPN recordou que nas provas de natação pura participaram 174 dos 205 países representados nos Jogos."Julgo que isso aconteceu com quase todas as 174 nações que participaram na natação", disse, lembrando que os mínimos são fixados pela Federação Internacional, mas a FPN e o Comité Olímpico de Portugal "ainda subiram a fasquia".

Paulo Frischknecht recordou que alguns portugueses que estabeleceram recordes nacionais em Pequim e outros que não o conseguiram, como Diogo Carvalho, "seriam finalistas em 2004", nos Jogos de Atenas. "A natação evoluiu muito e muitos dos medalhados de Atenas não seriam finalistas aqui".

Apesar de admitir a necessidade de "acertar o passo" com o que se passa a nível internacional, alertou que não se deve "esquecer qual é a posição da natação portuguesa relativamente às grandes potências, que também são os maiores países do Mundo".

Comentando o facto de vários nadadores portugueses terem optado por estudar nos Estados Unidos, por aí terem mais oportunidades para evoluir em termos desportivos, Paulo Frischknecht afirmou que essa era "uma opção individual", mas que "a federação apoia".

O presidente da FPN reconheceu que "os Estados Unidos são um país único" no que diz respeito às condições oferecidas aos atletas de alta competição, mas aconselhou a verificar bem se a universidade escolhida é a certa."

Portugal e outros 203 países procuram os Estados Unidos como opção académica, desportiva e de vida. E isso acontece porque os Estados Unidos são um país único", disse o líder federativo, recordando que ele próprio também viveu uma experiência idêntica enquanto nadador.

Segundo Paulo Frischknecht, a FPN estará "na segunda linha a torcer para que tudo corra bem" e para que Portugal possa recolher os frutos dos "ensinamentos e condições de que os atletas podem beneficiar, como aconteceu com o Brasil no sábado, com a sua primeira medalha de ouro".


domingo, 24 de agosto de 2008

Fernando Costa é 29º nos 1500L


Fernando Costa encerrou hoje a participação da disciplina de natação pura nos Jogos Olímpicos de Pequim’08, com o 29.º lugar nos 1500 metros livres, obtido através da marca de 15:26.21.

O fundista português é o recordista nacional, com 15:16.22, tempo alcançado nas Universíadas de Banguecoque, realizadas em Agosto do ano passado.

Os oito nadadores portugueses presentes nos Jogos Olímpicos bateram cinco recordes nacionais, por intermédio de Sara Oliveira (100 e 200 mariposa), Pedro Oliveira (200 mariposa), Carlos Almeida (200 bruços) e Simão Morgado (100 mariposa).


Rui Magalhães: “Natação esteve bem representada nos Jogos Olímpicos”
O Seleccionador Nacional afirmou que “os recordes nacionais obtidos aqui em Pequim atestam que foi a nossa melhor participação dos últimos 20 anos, apesar de não estamos totalmente satisfeitos, porque queríamos alcançar uma meia-final.”

Rui Magalhães salientou que “mesmo os nadadores que não estabeleceram máximos nacionais ficavam próximo das suas marcas e alguns fizeram mesmo o segundo melhor tempo de sempre, por isso a natação esteve bem representada nos Jogos Olímpicos.”


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Simão Morgado em 33º estabelece recorde nacional


Simão Morgado bateu o recorde nacional absoluto nos 100 metros mariposa, ao fazer a marca de 52.80 nas eliminatórias dos Jogos Olímpicos de Pequim’08, aumentando para cinco o número de recordes obtidos na capital chinesa.

O capitão da Selecção Nacional tinha como máximo de Portugal o registo de 53.14 estabelecido em Março nos Europeus realizados em Eindhoven. Simão Morgado, que terminou a sua terceira participação olímpica no 33.º lugar, é o único nadador luso a nadar a distância no segundo 52. O acesso à meia-final situou-se em 52.05.

Portugal termina amanhã a participação nas provas de natação pura com a presença de Fernando Costa nas eliminatórias de 1500 livres, nas quais vai apresentar-se com o 30.º tempo de inscrição, 15:16.22, que corresponde ao recorde nacional absoluto.

A natação volta a competir em Pequim na vertente de Águas Abertas nos dias 20 e 21, com Daniela Inácio e Arseniy Lavrentyev a iniciarem as maratonas de 10 km às 09h00 locais (02h00 em Portugal continental).


Simão Morgado: “Estou na minha melhor forma de sempre”

Simão Morgado completou aos 29 anos a sua terceira participação olímpica e vai continuar a nadar: “estou na minha melhor forma de sempre e não faz sentido parar agora. Para o ano há mundiais e pretendo estar lá.”

O nadador mostrou algum desapontamento por “a nossa natação não estar um patamar acima. Batemos cinco recordes nacionais aqui em Pequim, alguns por boas margens, mas ainda estamos um pouco longe do acesso às meias-finais. O tempo que fiz hoje dava a qualificação para a meia-final em Atenas.” Contudo, o mariposista acredita que “não há-de faltar muito tempo estarmos a disputar meias-finais em Jogos Olímpicos.”

Para Simão Morgado são várias as razões para esta diferença entre a natação portuguesa e a de outros países: “há uma dedicação quase exclusiva à modalidade noutros países, ainda não existe conciliação entre os estudos e a alta competição e não há cultura desportiva em Portugal.”

Kitajima ganha os 200B


Vitória esperada de Kosuke Kitajima JPN nos 200B masculinos, repetindo assim a dobradinha de Atenas’04. Kitajima venceu com o tempo de 2:07.64, deixando a prata para Brenton Rickard AUS com 2:08.88 e o bronze para Hugues Duboscq FRA 2:08.94.

Dobradinha chinesa nos 200M femininos! Zige Liu venceu com recorde do mundo em 2:04.18, seguida por Liuyang Jiao 2:04.72, também abaixo do anterior máximo de Jessicah Schipper AUS de 2:05.40. Schipper acabou por ficar com o bronze com o tempo de 2:06.26, depois de abrir a prova com um parcial “louco” de 58.99 e morrer muito no final.

Alain Bernard FRA acabou por dar a volta por cima, depois de perder no último parcial da estafeta dos 4x100L onde parecia ter tudo para dar à França o inédito título olímpico na prova. Bernard venceu a final dos 100L masculinos em 47.21, ligeiramente acima do seu melhor tempo (meia-final em 47.20) e acima do recorde do mundo de Eamon Sullivan AUS de 47.05. Sullivan acabou por ter de contentar-se com a prata em 47.32. O bronze ficou para dois nadadores, Jason Lezak USA e Cesar Cielo BRA empatados com 47.67. Pieter van den Hoogenband NED k tentava o inédito 3º título olímpico na prova, contentou-se com o 5º lugar em 47.75.

Vitória da estafeta australiana nos 4x200L femininos com novo máximo mundial de 7:44.31, superando a China 7:45.93 e os Estados Unidos em 7:46.33, todos abaixo do anterior máximo mundial dos Estados Unidos de 7:50.09 do Mundial de Melbourne 2007.


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

'Não sou imbatível', afirma Michael Phelps


O nadador americano Michael Phelps, atleta com mais medalhas de ouro na história dos Jogos Olímpicos, 11 no total, afirmou nesta quarta-feira que não tem palavras para descrever o que tem conseguido, mas avisou que não é imbatível.

Com as cinco medalhas de ouro conquistadas até o momento em Pequim, Phelps contabiliza 11 metais dourados em Jogos Olímpicos, o maior número conseguido por um atleta na história do eventos.

O americano deixou para trás o lendário Mark Spitz, que ostenta nove ouros, assim como a ginasta soviética Larisa Latynina e os atletas Paavo Nurmi (finlandês) e Carl Lewis (americano).

"Sempre quis ser um atleta olímpico quando era pequeno, são meus terceiros Jogos, é uma grande honra, não tenho palavras", disse.

"Depois dos 200 mariposa comecei a aperceber-me das coisas, agora tenho que me concentrar nas próximas provas, mas é claro que 'o maior atleta olímpico de todos os tempos' é algo muito bom, sinto-me muito muito honrado", disse na entrevista colectiva.

Phelps contou que a última mensagem de texto que leu antes de entrar na piscina foi a de um amigo, que depois de brincar e escrever que "é ridículo a quantidade de vezes que tenho que ver o teu rosto horrível todos os dias", enviou outra que dizia: "É hora de ser o melhor de todos os tempos".

Como se a pressão dentro da piscina não fosse suficiente, o moderador da entrevista advertiu Phelps que "restava apenas um minuto" enquanto o americano procurava a mensagem do amigo.

O jovem de 23 anos, de Baltimore, está a cumprir à risca a conquista das tão faladas oito medalhas de ouro. Nesta quarta-feira, ele venceu os 200M e a estafeta 4x200L, nos dois casos com recordes mundiais.

Apesar do feito extraordinário de conseguir cinco ouros com cinco recordes mundiais em quatro dias, Phelps lamentou o problema que teve com os óculos nos 200M, que o impediu de nadar ainda mais rápido.

"Não podia fazer nada dentro de água, só podia nadar. Realmente não via nada quando cheguei aos 150 metros, e depois procurei o 'T' no fundo para saber quando virar, depois contei as braçadas, sei quantas preciso em 50 metros, mas estou decepcionado, sei que posso nadar mais rápido".

"É apenas trabalho e prática", disse o nadador ao ser questionado sobre as suas fantásticas viragens.

O americano ainda vai nadar três provas: 200E, 100M e 4x100E.

Questionado sobre se esperava dominar com tanta facilidade as provas em Pequim, foi humilde: "Ainda não acabou, não sou imbatível, ninguém é imbatível, qualquer um pode pode ser vencido".

Com as cinco vitórias até o momento, Phelps segue com a meta de bater o recorde de Mark Spitz, que conquistou sete medalhas de ouro em Munique-1972.

Phelps também conseguiu bater cinco recordes mundiais consecutivos, com os dois desta quarta-feira, depois de ter conseguido o mesmo nas finais dos 200L, 400E e na estafeta de 4x100L.



Diogo Carvalho a nove centésimos da meia-final


Diogo Carvalho ficou em 18.º nas eliminatórias dos 200 metros estilos, com 2:00.66, o melhor resultado até agora da Selecção Nacional nos Jogos Olímpicos de Pequim’08, no dia em que Pedro Oliveira se classificou em 28.º nos 200 costas e Diana Gomes em 29.º nos 200 bruços.

Diogo Carvalho é o segundo suplente para as meias-finais, em parceria com o canadiano Brian Johns, dado que ambos realizavam o mesmo tempo nas eliminatórias.

A marca alcançada pelo nadador do Galitos de Aveiro é a segunda melhor de sempre e ficou 26 centésimos de segundo acima do seu recorde nacional absoluto (2:00.40), alcançado em Março deste ano no Europeu de Eindhoven. O apuramento para a meia-final ficou a nove centésimos de distância.

Diogo Carvalho, que se apresentou com o 16.º tempo de inscrição, nadou na série mais rápida, onde também participou o norte-americano Michael Phelps, campeão olímpico em título e recordista mundial na distância.

Pedro Oliveira, que na segunda-feira bateu o máximo de Portugal nos 200 mariposa, terminou a sua participação em Pequim com o 28.º posto nos 200 costas, eliminatórias que nadou em 2:01.08. O internacional de Rio Maior tem como recorde absoluto o registo de 2:00.62, alcançado nos Mundiais de Melbourne.

Diana Gomes despediu-se da sua segunda participação olímpica com a marca de 2:30.18 nos 200 bruços, que correspondeu à 29.ª posição. A brucista lusa é a recordista nacional, com 2:29.51, obtido no Europeu de juniores de Budapeste’05.

Simão Morgado é o único nadador a competir amanhã no Cubo de Água, nas eliminatórias dos 100 mariposa, nas quais está inscrito com o recorde absoluto de 53.14, correspondente à 39.ª posição.


Diogo Carvalho: “Estou bastante triste”

Diogo Carvalho não escondia a desilusão e a tristeza no final da prova, e afirmou que “fiquei a nove centésimos da qualificação para a meia-final… Estou bem fisicamente, tenho a certeza que o trabalho está a ser bem feito, e se voltasse a nadar faria tudo igual.”

Analisando a prova que realizou, o nadador refere que “comecei bem e acabei bem, mas no percurso de bruços senti-me muito preso e acabei por perder tempo.”

“Hoje estou bastante triste”, acrescentou o internacional luso, que no entanto considera a experiência olímpica como “um momento único na minha vida.”


Diana Gomes: “Fiquei muito próximo dos meus recordes”

A brucista portuguesa declarou no final da segunda experiência olímpica que “fiquei muito próximo dos meus recordes nas duas provas, mas sei que estou a valer mais e podia ter feito melhores marcas.”

Diana Gomes admitiu que talvez tenha estado “demasiado ansiosa e nervosa. Vou tentar analisar as provas que fiz e perceber os erros que cometi.”


Pedro Oliveira: “Tenho a certeza que posso baixar a marca”

Apesar de ter realizado a sua segunda melhor marca de sempre, Pedro Oliveira admitiu que “tenho a certeza que posso baixar para a casa de 1,59 minutos, é só uma questão de técnica. É difícil treinar duas técnicas ao mesmo tempo – mariposa e costas – e acabei por não conseguir melhorar na minha prova principal.”

O nadador vai agora estudar para os Estados Unidos, juntamente com Carlos Almeida, para frequentar o curso de medicina dentária na Universidade de Louisville, no Kentucky. “Andava a pensar nisto há um ano e penso que vai ser uma boa experiência de vida e uma boa opção desportiva. Vemos que os melhores nadadores vivem nos Estados Unidos, onde é possível conciliar os estudos com a natação.”


Phelps arrecada mais duas medalhas de ouro


Alain Bernard bateu o recorde do mundo de Sullivan (47.24) na primeira meia-final dos 100L com o tempo de 47.20. No entanto este recorde durou apenas alguns segundos ou talvez minutos, já que na segunda meia-final o australiano Sullivan recuperou o seu recorde, fixando-o em 47.05.

Pelligrini confirmou o seu favoritismo nos 200L nadando em 1.54.82 e batendo o seu recorde do mundo de 1.55.45. Também Sara Isakovic da eslovénia com 1.54.97 nadou abaixo do ex-recorde do mumdo, assim como a chinesa Pang (1.55.05) que conseguiu o terceiro lugar deixando a norte-americana Katie Hoff (1.55.78) em quarto, e claro, fora do pódio.

Michael Phelps mostrou-se desiludido com a sua prestação nos 200M, abanando a cabeça. Ao que parece terá nadado com água nos óculos. Ainda assim ganhou e fixou o recorde do mundo em 1.52.03. Cseh acabou por surpreender com uns brilhantes 1.52.70 que correspondem ao seu recorde pessoal e ao recorde europeu por longa margem. O japonês Matsuda (1.52.97) foi terceiro.

A chinesa Liu (2.06.25), a australiana Schipper (2.06.34) e a também chinesa Jiao (2.06.42) foram as mais rápidas nas meias-finais dos 200M femininos.

Kitajima (2.08.61), Brown (2.08.84) do Canada e o norte-americano Scott Spann (2.09.08) nadarão nas pistas do meio na final dos 200B desta madrugada. Kitajima já ganhou os 100B nestes Jogos Olímpicos com 58.91, ou seja, o primeiro homem a baixar o segundo 59.

Depois de já ter ganho os 400E, Stephanie Rice é também agora a campeã olímpica dos 200E. Ganhou a prova com 2.08.45, o que corresponde ao novo recorde do mundo. Coventry (2.08.59) é pela terceira vez segunda nestes jogos Olímpicos, e é também a terceira vez que esta atleta do Zimbabué perde a prova por muitíssimo pouco, desta vez ela chegou a passar à frente nos 150m. Coughlin (2.10.34) foi terceira, ela que tinha dito que participaria nesta prova para se divertir e não para ganhar alguma coisa, e Hoff (2.10.68) foi, pela segunda vez nesta sessão, quarta.

A final dos 4x200L fecharam a sessão. Os norte-americanos confirmaram o favoristismo e esmagaram o ex-recorde do mundo (7.03.24) que já lhes pertencia, por quase 5 segundos... A equipa era constituída por Phelps a abrir, Lochte no segundo percurso, Berens no terceiro e Vanderkaay a fechar (1.43.31 + 1.44.28 + 1.46.29 + 1.44.68 = 6.58.56). Os russos (7.03.70) ficaram com a segunda posição e os australianos (7.04.98) subiram ao lugar mais baixo do pódio.

Phelps, o melhor de sempre dos Jogos Olímpicos


O nadador americano Michael Phelps tornou-se nesta quarta-feira o atleta com mais medalhas de ouro dos Jogos Olímpicos ao conquistar sua 11ª medalha de ouro em Olimpíadas, numa jornada em que cairam cinco recordes mundiais.
Phelps conseguiu o ouro e os respectivos recordes mundiais nas provas dos 200M e na estafeta 4x200L, onde o seu domínio e o dos Estados Unidos foram absolutos, chegando ao total de 11 medalhas de ouro, que o colocam na liderança isolada dos Jogos Olímpicos, deixando para trás mitos como o finlandês Paavo Nurmmi, a soviética Larisa Latynina e os compatriotas Carl Lewis e Mark Spitz.
Além disso, assumiu a liderança da lista dos maiores vencedores de medalhas da história da natação, já que com 13 superou o recorde de sua compatriota e também nadadora Jenny Thompson (12).
"Ainda faltam algumas coisas na piscina. Tenho três provas pela frente, mas estou feliz com a estafeta, quebramos a marca de sete minutos (06:58.56)", disse o americano sobre a estafeta 4x200L.
"Ser membro de uma equipa como esta e com uma ambiente perfeito é óptimo", acrescentou.
Nos 200M o novo recorde do americano, que superou a própria marca, ficou em 1:52.03.
Phelps já tinha vencido as finais dos 400E no domingo, da estafeta 4x100L na segunda-feira e nos 200L na terça-feira, todas com recordes mundiais.

Excerto do Texto AFP (adaptado) (

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sara Oliveira e Carlos Almeida com recordes nacionais


Sara Oliveira (200 mariposa) e Carlos Almeida (200 bruços) bateram hoje os recordes nacionais absolutos nos Jogos Olímpicos de Pequim’08 e a nadadora portuense ficou a três lugares da qualificação para as meias-finais.

Sara Oliveira fez a marca de 2:10.14 e melhorou o máximo absoluto de Portugal em 1,43 segundos (2:11.57), que lhe pertencia desde o Open de Paris, realizado em Agosto do ano passado.

A internacional portuguesa terminou em 19.º lugar, e ficou a pouco mais de meio segundo da qualificação, dado que a 16.ª atleta, a nadadora que venceu a série em que Sara participou, apurou-se com 2:09.41.

Sara Oliveira terminou a participação nos Jogos Olímpicos com dois recordes nacionais, depois de no sábado ter estabelecido um novo máximo nos 100 mariposa.

Carlos Almeida atingiu o recorde nacional dos 200 metros bruços com o tempo de 2:13.34, superando a marca de 2:14.90 estabelecida por José Couto há 11 anos, nos Europeus de Sevilha. O nadador tinha como melhor marca pessoal 2:15.00, que lhe deu acesso a Pequim, e ficou no 32.º posto.

Tiago Venâncio encerrou a prestação nos Jogos com a marca de 50.30 nos 100 metros livres, que correspondeu à 45.ª posição. O nadador português tem como recorde pessoal e nacional o registo de 49.59, alcançado nos Europeus de juniores de Lisboa’04.

Portugal já conseguiu quatro recordes nacionais absolutos em Pequim’08, através de Sara Oliveira (100 e 200 mariposa), Calos Almeida (200 bruços) e Pedro Oliveira (200 mariposa).

A participação lusa continua amanhã com a presença de Pedro Oliveira nas eliminatórias dos 200 costas (29.º tempo de inscrição, 2:00.62), de Diana Gomes nos 200 bruços, prova para a qual tem o 27.º registo (2:29.51), e de Diogo Carvalho nos 200 estilos, na qual se apresenta com a melhor inscrição de todos os nadadores portugueses, com o 16.º tempo (2:00.40).


Sara Oliveira: “Objectivos foram completamente cumpridos”

A mariposista lusa estabeleceu mais um recorde nacional e ficou a três lugares do apuramento para a meia-final. “Parece que falta sempre alguma coisa para os 100 por cento de satisfação… Mas os objectivos foram completamente cumpridos, melhorei as minhas marcas e subi posições em relação ao meu tempo de inscrição.”

Sara Oliveira acrescentou que “consegui ficar a três lugares da meia-final nuns Jogos Olímpicos que estão muito fortes. Quando vi a classificação ficou alguma frustração, principalmente porque a 16.ª apurada foi a nadadora que ganhou a minha série. Mas dei o máximo dentro de água.”

A nadadora vai aproveitar o tempo que lhe resta na capital chinesa para “apoiar os meus colegas, principalmente os da natação, e conhecer a cidade.”


Carlos Almeida: “Este tempo é muito bom”

O nadador português começou por afirmar que “estava à espera de melhorar a minha marca por margem folgada e este tempo é muito bom. Se tivesse alguém a acompanhar o meu ritmo na pista do lado talvez tivesse feito mais, mas a minha técnica foi melhor e não entrei na prova de uma forma muito rápida, como é costume, por isso correu bem.”

Carlos Almeida terminou a sua prestação em Pequim’08 e confessou que “agora é que vou começar a desfrutar dos Jogos Olímpicos. Até agora estive a treinar e a descansar.”

O internacional luso vai estudar para os Estados Unidos este mês, para a Universidade de Louisville, no Kentucky, para tirar o curso de nutrição. A opção prende-se com as condições oferecidas: “Em Portugal não temos condições para conciliar os estudos com a natação semi-profissional e vemos os atletas mais velhos a fazerem os mesmos resultados que nós atingimos agora. Batem recordes nacionais, mas as classificações são as mesmas, não evoluem.”


Phelps com mais um recorde do mundo não dá hipóteses à concorrência


A última sessão de finais foi dominada pelos EUA, após um ínicio um pouco abaixo das expectativas por parte desta selecção. De facto, conseguiram 7 medalhas (3-2-2) em 4 finais.

A sessão iniciou-se com a meia-final dos 200L. Sara Isakovic foi a mais rápida ao relizar 1.56.50. Pelligrini, que tinha batido o recorde do mundo nas eliminatórias, qualificou-se agora em terceiro registando 1.57.23.

Seguiu-se a final mais esperada da sessão, os 200L, devido à presença do americano Michael Phelps. Phelps entrou na prova para bater o recorde do mundo e não apenas para ganhar, já que logo após a partida já levava quase um corpo de avanço. Acabou por relizar 1.42.96, quase um segundo melhor que o ex-recorde do mundo, o qual já lhe pertencia. Park, que já ganhou os 400L nestes Jogos Olímpicos, tocou a placa em segundo lugar em 1.44.88. O também americano Vanderkaay (1.45.14) foi terceiro.

Coventry do Zimbabue era a favorita nos 100C já que tinha conseguido o recorde da prova na meia-final. No entanto Coughlin (58.96) foi mesmo a vencedora, no entanto com um tempo bem abaixo do recorde do mundo de Coventry (58.77). Ao vencer esta prova, Coughlin foi a primeira atleta feminina a consegui-lo pela segunda vez consecutiva. Coventry (59.19) acabou por ser segunda e a americana Hoelzer (59.34) terceira.

Na mesma prova, mas em masculinos, Piersol venceu a prova com 52.54. O americano Matt Grevers (53.11) toucou a placa em segundo e Vyatchanin (53.18) e Stoeckel (53.18) foram ambos terceiros.

Na última final, os 100B, Leisel Jones acabou por confirmar os seu favoritismo ganhando a prova com alguma facilidade e registando 1.05.17. A americana Soni foi segunda com 1.06.73 e a austríca Jukic terceira com 1.06.34. A jovem Efimova que na eliminatória realizou o tempo de 1.06.08 que lhe daria a prata, acabou por ficar fora do pódio, em quarta, com 1.07.43.

Com 1.53.70, Phelps foi o mais rápido da meia-final dos 200M. O americano Stovall, o primeiro e único homem a baixar os 1.54 aos 200M depois de Phelps, não conseguiu o apuramento para a final.

Coventry (2.09.53) foi a mais rápida na meia-final dos 200E. Ele que já teve perto de ganhar duas provas nestes Jogos Olímpicos, no entanto acabou sempre por ficar em segunda. A recordista do mundo, a australiana Rice apurou-se na segunda posição.

Pedro Oliveira é 24º nos 200M


Pedro Oliveira bateu o próprio recorde nacional absoluto dos 200 metros mariposa por 1,59 segundos, ao fazer a marca de 1:57.41 nas eliminatórias dos Jogos Olímpicos de Pequim’08.

O nadador, de 20 anos, tinha como máximo nacional 1:59.00, registo obtido no Europeu de Eindhoven, em Março deste ano, e que lhe tinha dado o acesso a Pequim.

O último nadador a ter acesso à meia-final registou o tempo de 1:56.59.

Pedro Oliveira ficou em 24.º lugar na sua estreia olímpica e vai voltar a nadar no Cubo Aquático na quarta-feira, nas eliminatórias dos 200 metros costas.

Três nadadores portugueses vão competir amanhã nos Jogos Olímpicos: Tiago Venâncio apresenta-se nos 100 metros livres com o 33.º tempo de inscrição (49,59), Sara Oliveira tem a 26.ª marca nos 200 mariposa (2:11,57) e Carlos Almeida vai fazer a estreia olímpica nos 200 bruços, com o 41.º registo (2:15,00).


Pedro Oliveira: “Podia ter ido mais além”

Pedro Oliveira revelou que “estava à espera de fazer uma marca melhor. Acredito que posso baixar para 1.56. Apesar disso, fiz um bom tempo e estou contente. Mas sinto que podia ter ido mais além.” O nadador não sabe explicar a razão de não ter conseguido a marca desejada: “talvez tenha sido numa viragem, não sei. Ainda há aspectos que posso melhorar.”

Nos 200 metros costas, que vai nadar na quarta-feira, o internacional de Rio Maior pretende “melhorar o meu tempo”, que é recorde nacional absoluto. A estreia olímpica tem sido “excelente e impressionante” a todos os níveis. “Estar a almoçar ao lado dos melhores atletas do mundo e ver que são pessoas normais como nós… Na cerimónia de abertura estivemos ao lado do Kobe Bryant [basquetebolista norte-americano da NBA que faz parte da equipa dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos] e tirámos fotos com ele… tem sido fantástico.”

As instalações são “muito boas e os chineses são muito simpáticos”, acrescentou.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Lezac com 46.06 no último percurso permite a continuação de Phelps na luta pelos 8 ouros


A sessão começou ás 3h.00 (hora portuguesa). A primeira prova foi as meias-finais dos 100C femininos. Coughlin ganhou a primeira meia-final e nadou para 59.43. Mas os melhor das meias-finais ainda estava para vir, pois na série seguinte Coventry quebrou o recorde do mundo realizando uns fantásticos 58.77. Veremos o que esta atleta é capaz de fazer na final, agora que é a principal favorita.

A sessão continuou com as meias-finais dos 200L. Onde claro está, todos aguardavam para ver Phelps. O americano foi terceiro na segunda meia-final com 1.46.28 e o quarto apurado para a final. O mais rápido foi o também americano PeterVanderkaay (1.45.76), ele que nadou na série de Phelps.

De seguida veio a primeira final, os 100M femininos. Lisbeth Trickett (56.73), a actual campeã do mundo na distância, confirmou o seu favoritismo, e chegou mesmo a passar aos 50m à frente do parcial para recorde do mundo, no entanto quebrou nos metros finais. Magnuson (57.10), dos EUA, foi segunda, nesta que foi a sua primeira experiência nuns jogos olímpicos. Schipper (57.25), a recordista mundial dos 200M, foi terceira.

Seguiu-se outra final uma final. E que final! Bredan Hansen, o recordista da prova (100B) à entrada, foi quarto, ficando fora do pódio. O francês Duboscq abriu em sétimo e ainda conseguiu chegar à terceira posição. Dale Oen, que já tinha batido o recorde olímpico por duas vezes (nas eliminatórias e nas meias-finais) foi segundo. Kitajima, saiu para ganhar após uma fabulosa viragem, e tornou-se, assim, no primeiro homem a nadar os 100B abaixo dos 59s, estabelecendo o recorde mundial em 58.91.

Leisel Jones foi, como já era esperado, a mais rápida nas meias-finais dos 100B. No entanto realizou um tempo ligeiramente inferior ao das eliminatórias, 1.05.80.

O australiano Hayden Stoeckel (52.97) ganhou as meias-finais dos 100 costas com recorde olímpico, o qual tinha sido batido por Vyatchanin na primeira meia-final. O recordista mundial, Piersol, apurou-se na sétima posição para a final.

Os 400L foram a última final individual, onde Laure Manaudou foi a grande desilusão. A ex-campeã olímpica abriu na frente e acabou em última. Katie Hoff passou mais de um segundo à frente nos 350m, mas acabou por ser ultrapassada no fim pela britânica Adlington que realizou a marca de 4.03.22. A terceira classificada foi outra britânica, Joanne Jackson. Pellegrini, a recordista do mundo, ficou em quarto.

Uma sessão até agora emocionante sem dúvida, mas o melhor e o inimaginável ainda estava para chegar na final da estafeta de 4x100L. Phelps abriu a estafeta norte-americana em 47.51, a um segundo do recorde do mundo, no entanto, sullivan, que nadou o primeiro percurso australiano, bateu mesmo o recorde do mundo, tocando a placa em 47.24.

À entrada para o último percurso, a estafeta francesa tinha um avanço de mais de 0.50s sobre a americana. Ainda por cima era Bernard a nadar, o recordista do mundo dos 100L à entrada para as estafetas. No entanto, Lezac realizou uma prova para a qual não existem adjectivos, pelo menos em português não. Com um parcial de 46.06!!!, este homem de 33 anos deu a vitória ao EUA. Phelps nem queria acreditar, estava eufórico (e não era para menos)...

domingo, 10 de agosto de 2008

Diana Gomes em 26.º, Venâncio em 39.º


Diana Gomes classificou-se em 26.º nos 100 bruços, com 1:10.02, tempo muito próximo do seu recorde nacional absoluto, e Tiago Venâncio terminou os 200 metros livres com a marca de 1:50.24, no 39.º lugar, no segundo dia de competição dos Jogos Olímpicos de Pequim’08.

Diana Gomes ficou a 13 centésimos de segundo do seu recorde (1:09.89), obtido em Julho do ano passado nos Campeonatos Nacionais de Aveiro. A nadadora esteve muito bem durante a prova, mas na chegada ao bloco acabou por perder uns centésimos preciosos.

Tiago Venâncio começou muito rápido, mas quebrou fisicamente na segunda metade da prova, ficando acima do seu máximo absoluto, de 1:49.02, alcançado nos Mundiais de Melbourne, realizados em Março do ano passado.

Pedro Oliveira é o único nadador que vai competir amanhã no Cubo Aquático, apresentando-se com o 28.º tempo de inscrição nos 200 metros mariposa, 1:59,00, marca que constitui recorde nacional absoluto.




Diana Gomes: “Ficou a uma braçada…”

Diana Gomes afirmou que “estava à espera de bater o recorde nacional, mas ficou a uma braçada… No final estava tão cansada que pensei ‘vou ter de fazer esta última braçada’ e acabei por não conseguir melhorar a marca.”

A nadadora olímpica garantiu que nos 200 metros, marcados para quarta-feira, “quero ainda fazer melhor, sei que posso superar-me, sinto-me bem, e quero alcançar uma boa marca.”

A brucista confessou que “fiquei nervosa e acusei a responsabilidade, apesar de serem os meus segundos Jogos.”

Para Diana Gomes o Cubo Aquático é “brutal, espectacular e incrível. É um orgulho para nós, nadadores, existir uma piscina assim.”

“Foi tudo incrível até agora”, considera, acrescentando que na cerimónia de abertura “senti que tudo tinha sido preparado ao pormenor”. Diana Gomes disse ainda que os Jogos Olímpicos “estão mais organizados e é tudo mais bonito que em Atenas.”




Tiago Venâncio: “Quebrei no fim”

Tiago Venâncio revelou que “quis entrar na prova mais forte que em Melbourne, nos primeiros 100 metros estive bem, mas depois na parte final paguei a factura do esforço. Optei por uma estratégia diferente e quebrei no fim.” O nadador confessou que “estava à espera de mais.”

O recordista nacional considera que em comparação com Atenas’04 “o nível competitivo está mais elevado e há uma grande melhoria dos tempos.”

Em relação às eliminatórias dos 100 metros livres, agendadas para terça-feira, Tiago Venâncio adiantou que “espero uma boa prestação, porque estou bem, tenho treinado bem e estive solto nos primeiros 100 metros de hoje.”

Texto FPN (http://www.fpnatacao.pt/fpn.php?content=artigo_detalhe.php%3FidArtigo%3D2566%26idCategoria%3D5).

Phelps, explêndido


Michael Phelps USA venceu a sua primeira prova (o objectivo são 8), nos 400E com recorde do mundo (irreal) em 4:03.89. Laszlo Cseh HUN foi a surpresa ao bater Ryan Lochte USA na luta pela prata.

A final dos 400L revelou dois nadadores asiáticos que deram o salto para 2º e 3º de todos os tempos, com Tae-Hwan Park KOR e Lin Zhang CHN a ficarem apenas atrás de Ian Thorpe. Park venceu com 3:41.89 e Zhang 3:42.44. O bronze ficou para o americano Larsen Jensen, com Grant Hackett AUS a ficar-se pelo 6º lugar.

Os 400E femininos foram mais uma grande prova e demonstração da grande evolução do nível da natação mundial. Stephanie Rice AUS recuperou o recorde do mundo com a marca de 4:29.45, baixando quase 3 segundos ao tempo obtido nos seus Trials. Kirsty Coventry ZIM chegou a estar na frente depois do percurso de costas e terminou em 4:29.89. Kathryn Hoff USA, a anterior recordista mundial, terminou em 3º ainda acima do anterior máximo (4:31.12) em 4:31.71.

Na última final da manhã, a estafeta feminina holandesa venceu os 4x100L, justificando ser a favorita e detentora do recorde mundial desde os Europeus Eindhoven (3:33.62), com 3:33.76. A prata foi disputada entre USA e AUS, com as americanas a levarem a melhor em 3:34.33.

Destaque ainda para as meias-finais dos 100B masculinos, onde Alexander Dale Oen NOR repetiu o recorde olímpico e europeu já atingido nas eliminatórias (59.41) ao realizar o 2º melhor tempo de sempre em 59.16.



sábado, 9 de agosto de 2008

Phelps é primeiro nas eliminatórias com OR


Os 400E abriram os Jogos Olímpicos na natação. Michael Phelps nadou nuns brilhantes 4.07.82 valendo-lhe assim o recorde olímpico. Pareceu estar em forma, fazendo uma abertura abaixo do parcial para recorde do mundo. Veremos o que é capaz de fazer na final. O segundo classificado foi o húngaro Laslo Csech com o tempo de 4.09.26. Ele que foi terceiro na final de Atenas. Luca Marin da Itália passou com o terceiro tempo, 4.10.22. O quarto finalista foi Ryan Lochte (4.10.33), ele que foi medalhado de prata na final de Atenas. O brasileiro Thiago Pereira nadou na série de Ryan Lochte, abrindo inclusive à frente, no entanto quebrou imenso nos últimos 50 metros, o que lhe valeu a terceira posição na série e o oitavo e úlimo lugar de entrada na final.

A segunda prova do dia foram os 100M, onde tivemos a presença da nossa atleta portuguesa Sara Oliveira. A atleta considerou a sua participação muito positiva já que alcançou o seu objectivo, o recorde nacional, o qual estabeleceu em 59.48. Acabou por ser 35ª classificada. Jessicah Schipper da Austrália foi a mais rápida no apuramento para as meias-finais com 57.58. A segunda mais rápida nas eliminatórias foi a americana Christine Magnuson e a terceira a chinesa Zhou Yafei. Lisbeth Triccket, a favorita ao ouro e actual campeã do mundo, classificou-se na 12ª posição.

A terceira prova foi os 400L masculinos. Houve quatro nadadores a nadarem nuns brilhantes 3.43: Jensen, USA (3.43.10); Zhang, China (3.43.32); Park, Japão (3.43.35); e Lobintsev, Rússia (3.43.45). Grant Hacket, dono da segunda melhor marca de sempre, classificou-se para a final em 5º com 3.44.03, depois de ganhar a sua série. O japonês Park, o actual campeão do mundo, não só disse que ía ganhar o ouro olímpico nesta prova, como disse que ia bater o recorde do mundo, sendo assim, o primeiro a baixar os 3.40.

Nos 400E femininos, Beisel classificou-se em primeira (4.34.55), a recordista do mundo Katie Hoff em segunda (4.34.63) e a recordista dos 200 metros, Rice da Austrália, em terceira (4.35.11).

Na última prova individual, os 100B, caiu o recorde olímpico, desta feita, batido por Dale Oen (59.41). Kitajima (59.52) foi segundo e Duboscq (59.67) terceiro. O recordista do mundo conseguiu apurar-se para a meia-final, no entanto em 11º (1.00.36) com um tempo bem abaixo do seu melhor.

A estafeta de 4x100L femininos fechou a sessão. A China foi a mais forte nas eliminatórias com 3.36.78, a Alemanha foi segunda (3.37.52) e os EUA terceiros (3.37.53). As outras estafetas que marcarão presença na final são: Holanda, França, Austrália, Canadá e Reino Unido.

As finais dos 400E masculinos, 400L masculinos, 400E femininos e 4x100L femininos e as meias-finais dos 100M femininos e 100B masculinos poderão ser vistas a partir das 3.00 da manhã de Domingo na Eurosport.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Phelps inicia sábado o caminho rumo às oito medalhas de ouro


O nadador norte-americano Michael Phelps inicia sábado a corrida à conquista recorde de oito medalhas de ouro, quatro anos depois de “apenas” ter conseguido seis em Atenas2004, menos uma do que o compatriota Mark Spitz.

Phelps, o atleta com mais medalhas conquistadas em apenas uma edição (seis de ouro e duas de bronze em 2004), acalenta de novo o desejo de bater a mítica marca de sete títulos olímpicos de Spitz (em Munique1972), o que se conseguir lhe valerá um cheque de milhão de dólares pago pela marca de equipamentos que o patrocina.

O norte-americano venceu seis ouros em Atenas (100 e 200 metros mariposa, 200 e 400 estilos, 4x100 estilos e 4x200 livres) e pretende mais duas em Pequim (200 e 4x100 livres), para totalizar oito, número de sorte para os chineses e talismã para a abertura dos Jogos, a 08/08/08, às 08:08 da noite.

Phelps inicia a sua “maratona” de provas sábado, com as eliminatórias dos 400 metros estilos, especialidade em que é recordista mundial (4-05,25 minutos) e que tem a final marcada para domingo, pelas 10:03 locais (03:03 em Lisboa).

No mesmo dia da final de 400 metros estilos, Phelps terá de nadar as eliminatórias de 200 livres, prova em que também detém o recorde do Mundo (1.43,86 minutos) e cujas meias-finais se disputarão segunda-feira, dia também marcado para a final dos 4x100 livres.

Ainda segunda-feira, o norte-americano disputa as séries de 200 metros mariposa, que se prolongam até quarta-feira, dia da final, que poderá ser a sua quarta, depois da dos 200 livres (terça-feira).

Os 4x200 metros livres têm igualmente a final marcada para quarta-feira, dia em que Phelps também nadará as eliminatórias dos 200 estilos, decididos sexta-feira.

Quanto aos 100 metros mariposa, a final realiza-se sábado, com eliminatórias na quinta-feira e meia-final na sexta. Por último, Phelps nadará os 4x100 estilos domingo.


Tudo a postos para a abertura


Pequim abre as portas ao Jogos Olímpicos de 2008 hoje. A cerimónia de abertura terá início às 13h.00 (hora portuguesa) e poderá ser vista na RTP2 ou Eurosoport. Caso não esteja disponível, poderá assitir na RTP1 a repetição às 23h.05. As competiões poderão ser vistas na RTP1 a partir das 2h.00 de amanhã e na Eurosport a partir da 3h.00. A natação começará às 11h.30 de amanhã na Eorsport.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pela primeira vez, Michael Phelps não marcará presença na cerimónia de abertura


Candidato ao posto de maior campeão dos Jogos Olímpicos de Pequim, o americano Michael Phelps não irá à cerimónia de abertura. A festa será nesta sexta-feira, às 13h (de Portugal), e a primeira das oito provas que o nadador disputará na China será no sábado, às 11h30m.

Phelps já participou em dois Jogos Olímpicos: Sydney-2000 e Atenas-2004. Assistiu à festa em ambas. Na última delas, deixou a competição com oito medalhas, sendo seis de ouro (100 e 200M, 200 e 400E, 4x100E e 4x200L) e duas de bronze (200L e 4x100L). Agora, tentará quebrar o recorde de sete medalhas de ouros, feito obtido por Mark Spitz em Munique-1972.

- Eu estive nas duas últimas cerimónias, mas não estarei nesta, uma vez que nadarei no dia seguinte. Vim aqui há cerca de um ano e vi a preparação da festa. Achei fantástica. Acho que será um show fantástico. Espero poder assistir um pouco antes de dormir - diz Phelps em entrevista colectiva após um treino no Cubo de Água.


quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Hoogenband desiste de nadar os 200L nos Jogos Olímpicos


Peter van Den Hoogenband, o holandês já muito conhecido nas piscinas, anunciou nesta segunda-feira que não irá participar nos 200L nos Jogos Olímpicos de Pequim. O nadador chegou ao ouro nesta prova nos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000 e à prata nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, onde foi superado por Ian Thorpe, mas deixou para trás o americano Michael Phelps, actual recordista da distância. A causa desta decisão, é os 100L, pois caso ganhe esta prova em Pequim, será o primeiro tricampeão numa mesma prova individual nuns Jogos Olímpicos. Quem vai também tentar o feito, é o australiano Grant Haccket nos 1500L. Na decisão de Hoogenband pesou o facto de a final dos 200L, que será no dia 12 de agosto, ser nadada poucas horas antes da classificação dos 100L.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Michael Phelps brinca com a imprensa que acompanhava o seu desembarque no aeroporto de Pequim


O nadador norte-americano Michael Phelps, a principal personagem dos Jogos Olímpicos de Pequim, desembarcou no Aeroporto Internacional de Pequim, nesta segunda-feira (4), brincando com os fotógrafos que o tentavam fotografar. Com a sua máquina, Phelps começou a tirar fotos aos fotografos que trabalhavam na sua saída do aeroporto. Phelps desembarcou juntamente com a equipa americana de natação que estava a fazer o seu período de aclimatização em Singapura.

Phelps, o nadador de Baltimore, de 23 anos, apaixonado por futebol e música, tem o objetivo de quebrar o recorde de sete medalhas de ouro que o compatriota Mark Spitz ganhou nos Jogos de Munique/1972. Phelps tem talento e fôlego para fazer várias provas individuais, além de fazer parte de todas as estafetas dos Estados Unidos. Para o recorde, ainda tem como estímulo o bônus de US$ 1 milhão oferecido por um de seus patrocinadores, a Speedo, fabricante do fato LZR Racer, principal novidade tecnológica da natação.

Em Atenas/2004, Phelps ganhou seis medalhas de ouro: nos 100m e 200m mariposa, nos 200m e 400m estilos e nas estafetas 4x200L e 4x100E. Ainda integrou a estafeta 4x100L dos Estados Unidos que ficou com a medalha de bronze, mesma posição no pódio que obteve nos 200m livres, num duelo histórico com o australiano Ian Thorpe e Pieter van de Hoogenband.



Fãs chineses deliram com os atletas norte-americanos


A selecção norte-americana é, sem dúvida alguma, a grande atracção dos Jogos Olímpicos de Pequim. Atletas milionários, conhecidos mundialmente e com marcas quase impossíveis de serem superadas chegam a Pequim. Tudo isto mexe com a curiosidade dos chineses.

Nesta segunda-feira, por exemplo, uma multidão esperou pelo supercampeão de natação, Michael Phelps, no aeroporto de Pequim, e o atleta acabou frustrando a expectativa, passando rapidamente pelo multidão, cercado por uma infinidade de seguranças.

Situação parecida vive a selecção de basketball, que tenta repetir o sucesso do 'Dream Team' de 1992. Um enxame de fotógrafos acompanha a equipa diariamente, sempre em busca de uma imagem nova das estrelas em acção.

O problema é que, assim como Phelps, os atletas da equipa de basketball também têm sido pouco receptivos com os fãs. Durante a passagem por Macau e agora em Xangai, os atletas têm preferido o descanso nos dias de folga e até os treinos estão a ser num ritmo menos puxado do que se imaginava, o que diminui o contacto dos atletas com o público.

"Estamos a habituarmo-nos ao fuso horário, por isso, estamos a descansar e a tentar recuperar as energias, inclusive com sessões de massagens. Não deu ainda para conhecer a cidade e as suas atracões", admitiu a estrela Dwyane Wade (jogador de basketball dos Miami Heat).

Uma das explicações para a pouca exposição em Macau é que o resort onde a equipe ficou hospedada e jogou era uma extensão de Las Vegas, com todas as atracções que os atletas poderiam esperar sem precisar sair de do local de concentração.

Ainda assim, apesar da pouca exposição, os jogadores norte-americanos vivem momentos de estrelas rock na China, onde estima-se que 300 milhões de pessoas joguem basketball. Alguns jovens, inclusive, adoram sair às ruas vestidos com a camisola de Kobe Bryant e outras estrelas da equipa que tenta mais uma medalha de ouro para os Estados Unidos na modalidade em que são considerados os melhores do planeta.


Selecção chegou hoje a Pequim


A Selecção de nadadores olímpicos chegou hoje a Pequim, às 15h00 locais (08h00 em Portugal continental), depois de um estágio de dez dias em Macau, para aclimatização e adaptação ao fuso horário.

O estágio revelou que os oito nadadores – Carlos Almeida, Diana Gomes, Diogo Carvalho, Fernando Costa, Pedro Oliveira, Sara Oliveira, Simão Morgado e Tiago Venâncio – se encontram num “excelente momento de forma, bastante melhor do que no estágio aqui realizado antes do Mundial de Melbourne”, afirmou o Seleccionador Nacional, Rui Magalhães.

O responsável técnico acrescentou que os objectivos para os Jogos Olímpicos passam pela”obtenção de recordes nacionais, algo que está ao alcance, face ao estado de forma em que os nadadores se encontram” e pela “presença em meias-finais, um objectivo mais ambicioso.” Rui Magalhães acredita que os resultados que serão alcançados em Pequim serão os “melhores de sempre da natação portuguesa.”

Carlos Almeida, Diogo Carvalho, Pedro Oliveira, Sara Oliveira e Simão Morgado já tiveram oportunidade de competir no “Cubo Aquático”, complexo aquático onde se vão realizar as provas de natação dos Jogos Olímpicos, em Janeiro, durante o Test Event.

Sara Oliveira é a primeira portuguesa a entrar em acção nos Jogos, no dia 9, na prova de 100 metros mariposa.

Arseniy Lavrentyev e Daniela Inácio, que vão participar na maratona de 10 km de Águas Abertas, vão efectuar um estágio em Macau entre os dias 6 e 15 de Agosto, dados que as provas se realizam nos dias 20 e 21 de Agosto.


domingo, 3 de agosto de 2008

Michael Phelps na melhor forma de sempre para fazer história


Procura bater recorde de Spitz e consagrar-se como ícone olímpico.

"Quero ser o primeiro Michael Phelps e não o segundo Mark Spitz." O nadador norte-americano deixa o aviso de que se sente na "melhor forma de sempre", quando se prepara para perseguir o recorde do compatriota de sete medalhas de ouro numa edição de Jogos Olímpicos. Mark Spitz fê-lo em 1972 (Munique), Phelps esteve perto em 2004 (Atenas), mas faltou uma. Este ano, em Pequim, competirá novamente em oito provas - as mesmas que nos Jogos gregos - e Phelps não quer ficar na sombra de Spitz, mas sim "fazer algo diferente, que o desporto nunca viu". Ou seja, não só conquistar sete medalhas de ouro, mas fazer o pleno.

Apesar de assumir sem preconceitos o seu objectivo, Phelps pouco gosta de falar sobre ele. Considera-se conservador, recusa vedetismos e troca as palavras pelas exibições dentro de água. Ao ser abordado na conferência de imprensa sobre a meta que traçou para estes Jogos, Phelps salientou de imediato a importância que Spitz tem na história olímpica. "Ele será sempre lembrado como um dos melhores atletas olímpicos de sempre. Eu só tenho sorte por estar numa posição em que posso fazer algo diferente", afirmou. O nadador compete também na categoria de recordes do mundo com Spitz. Este último alcançou 33, Phelps vai em 25.

Phelps está a treinar em Singapura, onde diz sentir-se "melhor que nunca na água". "Não se sabe o que vai acontecer em Pequim. Estou entusiasmado e ansioso por ir para Pequim e, espero eu, realizar boas provas", salientou.

Se o objectivo são oito medalhas de ouro (em 2004 conquistou seis e duas de bronze), apenas quatro transformam Phelps num ícone dos Jogos Olímpicos. O nadador norte-americano tornar-se-á no atleta com mais medalhas de ouro da história. Os compatriotas Spitz e Carl Lewis (atletismo), a ginasta soviética Larissa Latynina e o finlandês Paavo Nurmi (atletismo) têm nove.

Michael Phelps não consegue escapar o ser o centro das atenções no arranque dos Jogos de Pequim. Spitz não tem dúvidas que o nadador vai ultrapassar o seu recorde e já defendeu que o fará de uma forma espectacular: "Vão vê-lo ganhar por distâncias e tempos nunca vistos."

Spitz considera que Phelps já fez mais que ele e tem apenas 23 anos. O antigo nadador realça a dedicação que "a bala de Baltimore" tem para com a sua actividade, tendo abdicado de uma adolescência "normal" para concentrar-se em ser o melhor. "Ele ganhou seis medalhas [de ouro nos seus primeiros Jogos], enquanto eu venci duas", relembrou.

Pedro Oliveira com novo recorde pessoal


O nadador Pedro Oliveira, do Belenenses, estabeleceu um novo recorde pessoal no Europeu de juniores que termina hoje em Belgrado, ao fazer a marca de 4:36.46 nos 400 metros estilos, que correspondeu ao 24.º posto.O internacional português tinha como melhor tempo 4:37.64, alcançado em Maio, no Meeting Internacional de Coimbra. Foi o segundo máximo pessoal que o nadador atingiu em Belgrado, depois da marca registada ontem nos 200 livres.

Sara Cruz foi a outra lusa em acção no último dia de competição no Europeu e terminou no 27.º posto, nas eliminatórias dos 50 metros mariposa, com o tempo de 29.43. A nadadora do Académico de Leiria apresenta como recorde pessoal o registo de 29.15, obtido no Meeting Internacional de Loulé.

Durante o Campeonato da Europa foram obtidos quatro recordes pessoais (Pedro Oliveira nos 200 livres e 400 estilos e Joana Carvalho e André Silva, ambos nos 100 bruços) e quatro meias-finais (Pedro Oliveira nos 200 livres, Joana Carvalho nos 50 e 100 bruços e André Silva nos 100 bruços).