domingo, 27 de abril de 2008

Características do LZR que o diferenciam dos outros fatos


" (...) A tecnologia foi fundamental para a queda de quase todas as marcas da natação nos últimos anos. As piscinas quase sem borda, com ralos laterais que diminuíram o retorno das ondas, ajudaram bastante, mas a maior diferença foi feita pelos maiôs.

Em 92, foram lançadas os primeiros fatos de corpo inteiro para nadadores, com evolução em 96 e explosão em 2000, quando 83% dos medalhados na piscina dos Jogos Olímpicos de Sydney usavam o FASTSKIN, da Speedo. Este ano, depois de 17 recordes mundiais quebrados por atletas que o vestiam, o LZR RACER tornou-se o grande assunto da natação.

Feito de um tecido leve, mas que repele e resiste à água, reduz o atrito do corpo do nadador com a água. Além disso, o fato é soldado por processo de ultra-som que elimina costuras e forma uma superfície lisa e flexível que facilita os movimentos do nadador.
Um especialista em tecnologia têxtil da Fatec, em Americana (SP), explica a diferença de tecido entre uma sunga ou fatos tradicionais e o LZR Racer. "A sunga e o fato não têm aderência perfeita no corpo, cria bolhas de ar. Isso enche de água, que se leva junto. Além disso, tem de se amarrar, ou seja, mais uma resistência. E tem uma perda de energia através da vibração de musculatura, pois o corpo fica exposto. Por encharcar, leva-se ainda 100/200 gramas a mais de peso. Com o LZR, o nadador vai arrastar só o peso do tecido, que é mínimo", aponta.
A parte irónica é que a eficiência é tamanha e os recordes batidos são tão impressionantes que a Federação Internacional de Natação (FINA) começou a questionar se o uso do LZR Racer seria permitido nos Jogos Olímpicos e noutras competições oficiais (...)".



2 comentários:

Anónimo disse...

tambem kro ter um

Anónimo disse...

ele e exepcional