quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Diogo Carvalho em estrevista ao jornal A Bola

«Ambição continua cá» - Diogo Carvalho


Se a época 2009/10 havia começado bem para Diogo Carvalho (três recordes nacionais em duas Taças do Mundo e o gosto de bater Michael Phelps numa), o ano de 2009 terminou melhor: cinco máximos no Europeu de Istambul com históricas três finais, agarrando na semana seguinte o 12.º recorde luso (200 livres) no nacional de clubes.


- Após um arranque de época tão promissor quais os principais objectivos para o resto da temporada 2009/10?- Ainda vou ter de falar melhor com o meu treinador Élio Terrível sobre isso porque, a partir de agora, haverá uma grande reviravolta nos tempos com o desaparecimento dos fatos de poliuretano desde 1 de Janeiro. Mas não estou preocupado com os outros, apenas comigo. Quero continuar a evoluir. Sei que sem os fatos antigos será complicado melhorar as marcas, por isso teremos de ver o que se fazia antes do surgimento deles e continuar a trabalhar a partir daí.

- Pessoalmente ganha ou perde relativamente aos adversários com o desaparecimento dos fatos de poliuretano? - Não sei, mas nos Europeus de curta de Debrecen-07 fui 4.º nos 200 estilos e 5.º nos de Rijeka-08. Agora na Turquia, já com os fatos, passei para 8.º. Não posso garantir que eles tiveram influência, isso é algo que apenas o tempo dirá...

- Mas há quem perca muito face à extinção dos fatos supersónicos? - Isso é verdade, sobretudo os mais gordos ou com grandes massas musculares. Nesse aspecto a minha não é muito elevada. Mas de uma coisa ninguém tenha dúvidas: todos tiraram proveito do fato. Até o nadador mais fininho da competição...

- E sabendo antecipadamente que os tempos irão retroceder qual será então a aposta? - Espero melhorar nas classificações, que é o que realmente importa. Os recordes vão-se batendo mas os lugares, esses, ficam para sempre. Se o grande objectivo é o Europeu de piscina longa em Budapeste? Não sei... Como disse, é para decidir com o meu treinador. É que, em Dezembro, haverá igualmente o Mundial de curta no Dubai.

- Após tantas vezes finalista, uma delas no único Euro de 50 metros em que participou, Eindhoven-08, uma final em Budapeste (Agosto) começa a saber demasiado a pouco? - Vamos ver como as coisas correm até lá. Espero não ter lesões nem nada que impeça de treinar-me.


Leia a entrevista na íntegra na edição impressa de A BOLA


Texto por Miguel Candeias in A Bola (http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=188418).

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