Diogo Carvalho alcançou a medalha de ouro nos 200 estilos com uma marca que constitui recorde nacional absoluto e recorde do Campeonato: 1:59.96! O nadador aveirense tinha como recorde nacional 2:00.40, tempo alcançado no Europeu de Eindhoven (Março de 2008) e que foi a 25.ª marca do ranking mundial no ano passado. Diogo Carvalho já tinha atingido o acesso ao Campeonato do Mundo no domingo passado, ao fazer o registo de 2:01.08. O olímpico português bateu em Málaga dois recordes nacionais absolutos, que foram simultaneamente recordes do Campeonato, nos 200 mariposa e 200 estilos, provas que venceu e em que confirmou os mínimos para o Mundial. Desde sábado passado, estabeleceu quatro recordes absolutos e alcançou marcas de acesso ao Mundial em cinco provas, duas das quais por duas vezes.
Simão Morgado alcançou hoje por três vezes o recorde nacional absoluto dos 50 metros mariposa: nas eliminatórias nadou em 23.97 (menos seis centésimos de segundo que o tempo alcançado nos Campeonatos Nacionais na sexta-feira passada), nas meias-finais em 23.75 e nas finais em 23.72! O mariposista português, de 30 anos, obteve a medalha de prata, atrás do espanhol Rafael Muñoz, que bateu o recorde do mundo nas meias-finais (22.43).
Jorge Maia alcançou o primeiro recorde nacional absoluto da sua carreira, ao vencer a final dos 400 livres em 3:52.29, marca que representa o acesso ao Campeonato do Mundo de Roma. O mínimo para o Mundial é de 3:52.51. Fábio Pereira, que ficou em 4.º lugar, também nadou abaixo do anterior recorde, ao fazer o tempo de 3:54.83, que é abaixo do mínimo para as Universíadas. O máximo absoluto era de 3:55.30 e tinha sido fixado por Fábio Pereira no ano passado, no Meeting de Canet.
Nos 200 bruços, Ricardo Varela terminou em 11.º, com o novo recorde pessoal de 2:19.36 e Nuno Quintanilha foi 15.º, com 2:24.32.
Nádia Vieira classificou-se em 11.º nos 200 estilos, com 2:22.50, ligeiramente acima do seu melhor tempo de sempre (2:22.43).
Ao longo dos quatro dias de competição em Málaga, foram batidos seis recordes nacionais (Diogo Carvalho, 200 mariposa e 200 estilos; Simão Morgado, 50 mariposa por três vezes; Jorge Maia, 400 livres). No total, foram conquistadas três medalhas de ouro (Diogo Carvalho, 200 mariposa e 200 estilos; Jorge Maia, 400 livres), uma de prata (Simão Morgado, 50 mariposa) e uma de bronze (Nuno Quintanilha, 200 mariposa).
Portugal tem agora quatro nadadores apurados para o Campeonato do Mundo de Roma, que vai decorrer entre os dias 26 de Julho e 2 de Agosto: Alexandre Agostinho (50 livres), Diogo Carvalho (50, 100 e 200 mariposa, 200 e 400 estilos), Jorge Maia (400 livres) e Simão Morgado (50 mariposa).
Para as Universíadas de Belgrado, cinco nadadores já alcançaram mínimos: César Faria (200 livres), Fábio Pereira (200, 400 e 800 livres), Nuno Quintanilha (200 mariposa), Patrícia Conceição (50 livres) e Paulo Santos (50 livres).
Simão Morgado: “ É um prazer ser o capitão desta equipa”
O capitão da Selecção começou por dizer que “estava à espera de bater o recorde nacional, mas não de chegar a esta marca de23.72. Sinto-me muito jovem, sinto que tenho um corpo de 20 anos numa mentalidade de 30, e estou aqui para bater marcas e chegar ao Mundial e tentar obter a qualificação para as meias-finais.”
O capitão da Selecção começou por dizer que “estava à espera de bater o recorde nacional, mas não de chegar a esta marca de23.72. Sinto-me muito jovem, sinto que tenho um corpo de 20 anos numa mentalidade de 30, e estou aqui para bater marcas e chegar ao Mundial e tentar obter a qualificação para as meias-finais.”
Simão Morgado considera que “estes resultados, tanto nos 50 como nos 100 mariposa, dão-me alento para continuar a tentar melhorar os tempos. Vou tentar obter mínimo também nos 100 mariposa.”
Para Simão Morgado, é “um prazer ser o capitão desta equipa. Ver nadadores tão jovens a bater recordes nacionais e a melhorarem as marcas.”
Diogo Carvalho: “Não vou ficar por aqui”
O olímpico português revelou a rir que “vi o Simão e o Jorge Maia a baterem os recordes nacionais e não quis ficar atrás!” Diogo Carvalho afirmou que “não vou ficar por aqui. Quero melhorar as minhas marcas em todas as provas. No Mundial não sei ainda se vou nadar os 50 mariposa, mas quero bater os recordes nas restantes (100 e 200 mariposa, 200 e 400 estilos).
O olímpico português revelou a rir que “vi o Simão e o Jorge Maia a baterem os recordes nacionais e não quis ficar atrás!” Diogo Carvalho afirmou que “não vou ficar por aqui. Quero melhorar as minhas marcas em todas as provas. No Mundial não sei ainda se vou nadar os 50 mariposa, mas quero bater os recordes nas restantes (100 e 200 mariposa, 200 e 400 estilos).
Jorge Maia: “Sinto-me ainda um pouco fora de mim”
Jorge Maia bateu pela primeira vez um recorde nacional absoluto e alcançou mínimos para o Mundial em piscina de 50 metros: “sinto-me ainda um pouco fora de mim, não estava a contar fazer esta marca.”
Jorge Maia bateu pela primeira vez um recorde nacional absoluto e alcançou mínimos para o Mundial em piscina de 50 metros: “sinto-me ainda um pouco fora de mim, não estava a contar fazer esta marca.”
A estreia num Mundial absoluto é o prémio do “trabalho e das horas de treino, não só desta época. É a primeira vez que alcanço mínimos para um Campeonato do Mundo.”O nadador de Famalicão dedicou o recorde e o mínimo, “aos meus pais e ao meu treinador [Pedro Faia].”
Rui Magalhães: “Um dos melhores conjuntos de resultados”
O Seleccionador Nacional destacou ”um dos melhores conjuntos de resultados de uma selecção absoluta desde que estou no cargo, consentâneos com o nível do evento. Na generalidade mantivemos uma óptima consistência de resultados, com a obtenção de 24 recordes pessoais, seis nacionais e mais de 20 presenças em finais e meias-finais. A presença em finais só não foi mais alargada devido à limitação do número de estrangeiros, como por exemplo nos 400 livres, prova em que colocaríamos na final os quatro participantes. Mesmo quando os nadadores não registaram recordes pessoais, as marcas obtidas foram quase sempre as suas segundas melhores marcas.”
Rui Magalhães considera que a participação no Open de Espanha foi “muito importante, porque permitiu aferir a capacidade de resposta dos nadadores a sete dias de competição em dez.”
Para o responsável técnico, “a participação dos nadadores mais novos e simultaneamente os que menos presenças têm em selecções foi mais intermitente. Estou certo que presença neste Open, com um nível de resultados onde pontifica um recorde do mundo, lhes irá dar outra dimensão do seu valor e daquilo que ainda têm para percorrer na sua carreira desportiva.”
Sem comentários:
Enviar um comentário